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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O pescador

Faço minha trilha seguindo os meus próprios passos
Não deixo sinais que indiquem por onde andei
Faço e refaço o meu caminho, mas não ato laços
Nem me prendo em amarras que são ciladas
Não quero acalentar choros e nem saudades que não sentirei

Sou um nômade de o meu próprio ser e esse é meu destino
Um viajante com mil paixões, mas sem um amor na certa
E entre homens, mares, portos e navios sempre partindo
Vivo meus dias em espreita sem saber o que no mar me espera

E a solidão que anda sempre comigo 
Leva meu barco aos mais distantes lugares
E entre dias e noites que passo jogando a minha rede
Sempre procurando por mais alguns peixes
Volto a terra  para vendê-los por alguns trocados.

Não sou nobre nem santo e meu linguajar não deixa dúvidas sobre isso
Uso pouco a minha inteligência pra poder ser mais esperto.
Como um pirata dos tempos antigos, moro nas águas
Vivo momentos, abraço paixões, não agrado inimigos
Vencendo assim meus medos de um futuro que me é incerto.

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