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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Rabiscos



Em suspiros e com olhos úmidos vejo no espelho,
Meu rosto ali totalmente despido a ser revelado,
Os sulcos fortes dizendo que por ali o tempo esteve 
Como um artesão fazendo em sua arte alguns talhos.

Não consigo me identificar com essa tal imagem
Que cruelmente mostra o que tempo fez comigo
Levou consigo toda a beleza e o glamour da mocidade
Deixando em minha face apenas estranhos rabiscos.

De volta





Da janela eu olhava a chuva que caía
Lavando a pista de pouso do avião
Embaçava meu olhar lagrimas de alegria
Era a minha chegada ao lugar do meu coração
O cheiro de terra molhada me traz doces saudades
De belos tempos que eu sei que não voltam mais
Mas aqui estou eu, de volta a minha cidade,
Da chuva ,das mangas,do calor,de antigos arraiais...
Que prazer profundo eu sinto em rever os meus
Um amor imenso que se mistura com candura.
E mesmo sabendo que direi novamente adeus
Encharco minha alma de emoções puras.
Não quero deixar-te mas é preciso
Voltarei um dia quando a saudade apertar
Levarei na lembrança o teu mais lindo sorriso
E um dia quem sabe... Eu volte pra ficar.

domingo, 13 de abril de 2014

Um poema para um poeta urbano

A saudade aflora quando ouço certas canções
Vem suave como um "Vento no Litoral"
Amores ,momentos felizes, tristes recordações.
Dentro do" Teatro dos Vampiros" ensaiando a vida real
Vivi "As Quatro Estações"

Passagens de nossas vidas cheias de caminhos

"Somos tão Jovens","Será" que somos "Pais e Filhos"?
Abro as lembranças e viajo na imaginação

E mesmo sabendo que é tarde

"Eu Sei" que "Ainda é Cedo"

E nessa minha historia de vida, escrita pelas musicas

Existe um " Tempo Perdido"
Que ressalto rabiscando com "Giz"
Alegro-me com tristeza em saber que tive esses momentos.
Como "Índios" e "Soldados" busco a minha tribo tentando ser feliz.

E um dia "Quando o Sol Bater na Janela do teu Quarto"

Leia aquela "Carta" que um dia te enviei
E mesmo que te sintas entre "A Cruz e a Espada"
Antigos sentimentos voltarão "Mais uma Vez".
(Mariangela Nunes)

terça-feira, 8 de abril de 2014

Dentro de ti


Perto de ti sinto-me sozinha
Igualando o ontem,o hoje e o amanhã
Nessa mesmice que caminhas
Gotejando sempre num único som
Fazes da tua estrada uma viela sem cor
Emperrando suas asas por falta de uso
És a tua caça e o teu próprio caçador
Sem gritos,risadas, choros ou sussurros
Sem deixar cicatrizes ou saudades por onde passas
Segues assim entocado em um aposento qualquer
Não atreves,não apimentas, não adoças,
Nem tentas entender o amor de uma mulher
E nesse teu mundo que é um ilha
Apenas passas pela vida, sem viver
Acredito que caí em minha própria armadilha
Pois estou ao teu lado e pareces não perceber.
Imagem cedida pelo google imagens

Sem inspiração



Sem noção de tempo olho para os papeis embolados na mesa
Sinto-me perdida ,desacompanhada de emoção seja ela qual for
Sem uma inspiração e nenhuma certeza
Ao meu redor, tudo parece tão enfadonho,tão triste e sem cor.
E nessa madrugada tão inóspita e sem graça
Tento imaginar uma maneira de salvar meus pensamentos
Acendo um cigarro e fico olhando a fumaça
Sem sonhos,sem lembranças,no meu próprio isolamento.
Arrasto correntes andando nesse apartamento vazio e feio
Como uma prisioneira de meus planos, carências e ilusões
Num suspiro encerro essas linhas já que a inspiração não veio.
Vou tentar dormir,desiludida com minhas próprias emoções.

Google imagens

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Sem tempo



Não tenho potencia para reparar meus erros
Nem de olhar para trás e redimir o passado
O tempo voa e com ele eu vou correndo
O futuro é hoje que já chegou afobado.

O dia começa e acaba num piscar de olhos
Fica raro termos um momento que exceda
Nessa roda constante que é a vida eu escolho
Seguir em frente e pagar na mesma moeda.

Sem parar para explicar o que aconteceu,
Sem esperar desculpas ou motivos da causa,
Sem querer saber se quem errou foi exatamente eu

Sigo em frente sem pensar em dar uma pausa.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Noites de boemia


Hoje me deu vontade de sentar na esquina de um bar
Beber uma cerveja e acender um cigarro sem medo
Ouvindo uma musica suave num violão a tocar
Como se tivesse retornado os bons e velhos tempos


Das noites que a  boemia eu abraçava
Em ambientes alegres, cheios de fumaças e risos
E entre um drink e uma paquera animada
Surgiam amores, grandes paixões e até novos amigos.

Em bares lotados, em boates mal iluminadas,
Lugares onde as noites eram sempre divertidas
Findando sempre nas altas madrugadas
Os encantos que nos atraem à boemia.