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domingo, 13 de abril de 2014

Um poema para um poeta urbano

A saudade aflora quando ouço certas canções
Vem suave como um "Vento no Litoral"
Amores ,momentos felizes, tristes recordações.
Dentro do" Teatro dos Vampiros" ensaiando a vida real
Vivi "As Quatro Estações"

Passagens de nossas vidas cheias de caminhos

"Somos tão Jovens","Será" que somos "Pais e Filhos"?
Abro as lembranças e viajo na imaginação

E mesmo sabendo que é tarde

"Eu Sei" que "Ainda é Cedo"

E nessa minha historia de vida, escrita pelas musicas

Existe um " Tempo Perdido"
Que ressalto rabiscando com "Giz"
Alegro-me com tristeza em saber que tive esses momentos.
Como "Índios" e "Soldados" busco a minha tribo tentando ser feliz.

E um dia "Quando o Sol Bater na Janela do teu Quarto"

Leia aquela "Carta" que um dia te enviei
E mesmo que te sintas entre "A Cruz e a Espada"
Antigos sentimentos voltarão "Mais uma Vez".
(Mariangela Nunes)

terça-feira, 8 de abril de 2014

Dentro de ti


Perto de ti sinto-me sozinha
Igualando o ontem,o hoje e o amanhã
Nessa mesmice que caminhas
Gotejando sempre num único som
Fazes da tua estrada uma viela sem cor
Emperrando suas asas por falta de uso
És a tua caça e o teu próprio caçador
Sem gritos,risadas, choros ou sussurros
Sem deixar cicatrizes ou saudades por onde passas
Segues assim entocado em um aposento qualquer
Não atreves,não apimentas, não adoças,
Nem tentas entender o amor de uma mulher
E nesse teu mundo que é um ilha
Apenas passas pela vida, sem viver
Acredito que caí em minha própria armadilha
Pois estou ao teu lado e pareces não perceber.
Imagem cedida pelo google imagens

Sem inspiração



Sem noção de tempo olho para os papeis embolados na mesa
Sinto-me perdida ,desacompanhada de emoção seja ela qual for
Sem uma inspiração e nenhuma certeza
Ao meu redor, tudo parece tão enfadonho,tão triste e sem cor.
E nessa madrugada tão inóspita e sem graça
Tento imaginar uma maneira de salvar meus pensamentos
Acendo um cigarro e fico olhando a fumaça
Sem sonhos,sem lembranças,no meu próprio isolamento.
Arrasto correntes andando nesse apartamento vazio e feio
Como uma prisioneira de meus planos, carências e ilusões
Num suspiro encerro essas linhas já que a inspiração não veio.
Vou tentar dormir,desiludida com minhas próprias emoções.

Google imagens