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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Um lamentavel mal entendido

Era no final dos anos 90 Dona Aurora esperava impaciente no portão de sua casa, pela volta do seu filho Saulo, que saíra na noite anterior com uma amiga para balada e ainda não havia retornado, apesar de serem 07h30min da manhã.
Um taxi para em frente a sua residência e sai de dentro, a amiga do seu filho, com os sapatos na mão e o jeito de quem bebeu bastante na  noitada.
Aflita a pobre senhora corre ate a moça e pergunta:
_ E Saulo onde esta?Vocês saíram juntos no carro dele e agora você volta sozinha, o que aconteceu?”
_”Ele não pode vir”, disse a amiga, ”ficou na delegacia para depois ir ao IML”.
Dona Aurora quase desmaiando grita “mas o que aconteceu meu Deus?!”
_O pneu do carro estourou e ele teve que se sacrificar junto com o pessoal
A pobre mãe não aguentando o conhecimento da noticia desmaiou, não sem antes de dar um grito de desespero total “MEU DEUS ME ACODE”!. Todos naquela casa acordaram e correram para ver o motivo de tanta gritaria e todos ficaram em um verdadeiro tumulto ao verem a senhora caída inerte no chão, era criança berrando, mulheres chorando, todos falando ao mesmo tempo, ligaram para ambulância de emergência, que em poucos minutos chegaria levando- a para o hospital mais próximo,
Mayra, nome da amiga de Saulo, não entendeu o motivo de tanto desespero da pobre senhora, por isso, foi junto com a ambulância para tentar se explicar melhor
Chegando ao hospital a senhora  foi internada para serem feitos certos exames e também para reanimá-la do desmaio ocorrido  Enquanto isso, seus filhos e parentes aguardavam inquietantes as noticias da matriarca no corredor do hospital.
Dona Aurora foi se reanimando aos poucos e foi se lembrando dos acontecimentos anteriores  logo fica agitada perguntando em agonia pelo seu filho o que ninguém sabe responder.
É nessa hora que Mayra entra no quarto e responde.
-Calma minha querida que sue filho já esta chegando.
-Mas como você não me disse que ele tinha ido para o IML, que o pneu do carro dele tinha estourado e que ele teve que se sacrificar por isso?

-Sim, mas ele só foi ao IML  para deixar o seu amigo que trabalha na delegacia e estava a caminho do trabalho, que nesse dia era no IML.
 Foi  quando o pneu do carro desse cidadão estourou,no momento em que passávamos por ele, Saulo parou para ajuda-lo  e como ele estava com muita pressa por estar atrasado, seu filho se prontificou a ajudá-lo dando carona ao amigo e mandando a gente voltar de taxi para casa.

Dona Aurora não sabia se ria aliviada pelo grande mal entendido ou se ficava aborrecida com essa amiga de Saulo, que de tão atrapalhada que foi em contar a historia sem os devidos detalhes, acabou mandando a pobre velhinha para o hospital!

sábado, 27 de julho de 2013

Prisioneira


Mesmo que todos os meus dias sejam amargos,
Que você seja o algoz de minhas correntes,
Continuarei sempre ao teu lado
Como uma presa, uma escrava, sua dependente

E nessas quatro paredes brancas, onde se prenuncia meu retiro.
Enclausuro-me  entre lagrimas e solidão
Vivo em meus sonhos paixões e suspiros  
Mas a realidade é cruel e sem perdão.  

Quando vem o raiar do dia, anseio que tudo seja diferente,
Tento ver em seu rosto a vivacidade do amor
Mas você sempre mantém esse seu olhar ausente

Como se estivesse vazio o lugar aonde estou.

Entre erros e acertos?


Entre o incorreto e o exato
Entre a virtude e o pecado,
Entre esses e outros fatos, estou eu
Sem saber direito o que faço

Cada situação é distinta e vulgar,
Muitas vezes me surpreendo
Fazendo errado por querer acertar
Cometendo algo que não entendo
Mesmo sabendo que fiz sem pensar
Tropeço sempre nos meus próprios erros.



Triste delicadeza



Não gosto de te ver assim
Tão triste, sem esperança,
Deprimida e distante de mim
Que nem meu amor te alcança.

Conta pra mim o que te faz tanto sofrer
Desabafa em meu ombro teus pensamentos
Vejo lagrimas caindo dos lindos olhos seus
Como se não tivesses  amor nem alento
Ou como se alguém partiu sem dizer adeus

Não deixe que a tristeza entranhe em sua alma
Nem que o desanimo abrace todo o seu ser
A felicidade volta por isso te peço calma

E saiba  que estou contigo pro que der e vier

Suave é o amor

Ahh ...O amor, suave loucura que se dilui na alma

Doce veneno que sorvemos a cada beijo,

Uma fúria que um simples abraço acalma

Essa velada paixão com sabor de desejo



Tem um som melodioso, outras vezes dramático

Transparece em grandes atitudes ou apenas num

olhar,

Corre nas veias como as águas de um riacho,

Deságua suas emoções num leve sussurrar.



Em controvérsias vivemos as vezes o duplo sentido,

De quem algum dia sentiu de um amor verdadeiro,

A dor da traição que  nos deixam em desatinos

Causando estrago no corpo e no espírito,


Que vive oscilando entre as rosas e um braseiro,

Num dúbio sentimento difícil de ser descrito.

E por mais sensato que sejamos,

Ao amor nos entregamos por inteiro.



Saudade ou solidão?


A solidão faz com que eu mastigue cada pedaço dos meus pensamentos.
Causando por dentro um melancólico efeito de abandono e rejeição
Deixando uma triste e solitária sensação de dias cinzentos.
Enquanto as horas passam lentamente, descompassando meu coração

Então, a saudade traiçoeira toma conta dos momentos
De uma maneira sutil vai me envolvendo cada vez mais
Corroendo meu ser esse duvidoso sentimento.
Sem perceber que é somente a falta que você me faz

E assim vou morrendo aos poucos nesse triste desamparo
Contando os segundos como se fossem eternos
Sentindo o grito de minha alma sendo abafado
Fazendo do silencio o meu próprio inferno

E agora?


José não conseguia parar de pensar em sua nova vizinha, desde o momento em que a viu saindo do caminhão de mudanças no seu mínimo short jeans  ,que deixava a mostra uma generosa parte de suas redondas e maravilhosas nádegas assim como  suas pernas grossas, e  sua camiseta branca que realçava seus seios  avantajado e sua cinturinha de violão ele ficou simplesmente deslumbrado. Sua tez branca como de uma princesa saída de um conto de fadas ressaltavam o dourado que resplandecia dos seus longos e ondulados cabelos. José estava encantado com aquele monumento de mulher...
Dalila era seu nome, uma pessoa educada que transbordava simpatia e simplicidade tanto que ajudava o motorista a tirar os moveis da boleia do caminhão sem o menor problema, e seu vizinho vendo isso não poderia perder a oportunidade de oferecer sua ajuda que foi recebida com um belo sorriso pela sua nova musa.
La pelo começo da noite os pais de Dalila chegaram e logo perceberam o clima de sedução que pairava no ar, se entreolharam e saíram educadamente da sala deixando o casal à vontade para conversar e se conhecer melhor.
Ficou combinado que eles iriam no dia seguinte jantar na residência de José já que ainda não poderiam fazer comida por falta de gás encanado.
Sua euforia foi tanta que ele não conseguiu trabalhar direito durante o dia só pensando que prato escolher para agradar os “futuros sogros” e de que maneira iria conseguir ficar sozinho com a sua nova paixão. E foi com esse pensamento que ele contratou uma cozinheira para preparar um saboroso jantar de mariscos regado com um vinho de primeira qualidade.
Quando as visitas chegaram ficaram extremamente satisfeitas com o bom gosto gastronômico do seu anfitrião e logo depois do jantar servido os pais da moça se desculparam alegando cansaço e voltaram para sua casa deixando o casal sozinho como ele tanto queria.
O problema é que Dalila, apesar de encantadora era muito arisca também, e mesmo José sendo um homem bonito, rico e elegante, ela parecia não querer se envolver com seu tão simpático vizinho e escorregava entre os dedos dele até a hora em que resolveu ir embora, deixando-o magoado e cada vez mais apaixonado.
No dia seguinte ele mandou um buque de rosas para sua amada tentando marcar um novo encontro para logo mais a noite que ela recusou alegando ter que estudar para uma prova transferindo para depois de dois dias um passeio ao cinema.com ele
Já no cinema as coisas aconteceram diferentes, sua paixão fez com que ele roubasse beijos ávidos de Dalila e suas mãos acariciaram-lhe os seios deixando o pobre rapaz com um tesão malmente dissimulado
Na saída. José empolgado com a situação queria levá-la para um lugar mais tranqüilo e discreto o que foi negado por ela alegando ser muito cedo para esse tipo de relação, mas prometeu que não demoraria a acontecer já que ambos estavam tão apaixonados.
Então o namoro começou. Todos os dias Dalila acordava com um telefonema de seu apaixonado, almoçava com uma mensagem de amor que ele mandava para o seu celular e esperava ele a noite no pátio de sua casa para namorarem.sem no entanto irem as vias de fato na relação.
Certa noite, estavam os dois conversando  na cozinha enquanto  preparavam um lanche  ,ela de vestidinho e ele de bermudão quando de repente a lâmpada queimou,num ímpeto Dalila subiu em uma cadeira depois na mesa e pediu uma lâmpada nova que estava na gaveta para trocar só que , ao andar um pouco para trás ela pisou no seu celular escorregando e caindo bem nos braços de José que a recebeu com beijos suculentos e foi deitando-a no chão e no desespero da vontade sexual foi tirando a sua roupa  rapidamente, quando percebeu que, dentro da calinha tinham muito mais “coisas” do que ele pensava ter .
José não sabia o que fazer apesar de tudo sua excitação não passava, e ela estava ali nua nos seus braços, o problema é que ela não era ela era ele!
 E agora o que faço?Era o único pensamento que ele conseguia ter porque no resto era só a vontade de matar seu desejo. Dalila correspondia freneticamente aos seus carinhos e quando viu a hesitação no rosto do seu amado sugou-lhe o seu objeto de desejo com uma maestria que ele jamais tinha visto, ou melhor, sentido. Foi quando ele cedeu de vez e completou o ato sexual por varias vezes até os dois ficarem totalmente esgotados. Já saciados, José levantou-se sem dizer uma palavra arrumou-se e foi embora com os pensamentos totalmente desnorteados.
No dia seguinte, não houve o telefone  matinal de José para lhe dar bom dia nem as mensagens de amor na hora do almoço e a noite, seu amado também não apareceu para revê-la
Dalila esperou dias, noites sem obter uma noticia de seu vizinho, que parecia ter evaporado, não estava em sua residência e nem atendia ao celular.
Até que uma noite, estava ela sentada no pátio com seu vestidinho branco e sandália baixa,quando José aparece no portão ,magro com olheiras e mal vestido .Ele entra ,ela se levanta, ele chega perto dela e da um tapa em seu rosto,ela não reage, ele bate novamente dessa vez com mais força e ela não fala nada e ele bate de novo e a segura pelos  ombros chacoalhando e grita: “Porque você fez isso comigo!!!” Ela não responde, só chora, e ele começa a chorar também derramando seu corpo no chão ,ela deita ao seu lado e pega a mão dele e começa a massagear seus seios por baixo do vestido.José não consegue se conter e beija-lhe a boca com sofreguidão e tira-lhe a roupa com uma fúria descomunal, não faz nenhum carinho, simplesmente a vira de costa e sacia seu desejo carnal por varias vezes.
Depois que a excitação acaba , ele olha para ela com uma mistura de carinho e desprezo e diz:”  Infelizmente eu estou loucamente apaixonado por você e não saberia como fazer para te manter distante de mim,por isso resolvi que nós podemos continuar juntos com a condição de que você nunca revele para ninguém o seu sexo e comece o tratamento para fazer a cirurgia transexual “ Dalila se levantou já vestida e disse então:”Faço qualquer coisa para ficar com você e eu te prometo que ainda seremos muito felizes juntos”.
Um ano se passou depois daquela noite de fúria.
 José e sua esposa Dalila já transformada sexualmente, vão ao supermercado na vizinhança, todos que passam cumprimentam o casal tão bonito e apaixonado e Luis, seu mais novo vizinho olha para Dalila maravilhado e pensa:” Que mulherão hein! Eta vizinho de sorte é esse,o que eu não faria para ficar no lugar  dele!”.

Se ele soubesse...

Um ato passional

Com as mãos tremulas peguei papel e caneta e comecei a escrever, , tentei passar todos meus anseios que estavam sufocados dentro do meu peito desde o momento que te perdi para o papel para não explodir de raiva e rancor.
Estavas ali em pé na minha frente quando te vi, estavas exatamente como havia te deixado, sem nenhum arranhão na alma, sem um resquício de sofrimento aparecendo em seu sorriso.
Não estava sozinho, uma companheira segurava sua mão como se fosse a dona de um pacote de luxo que acabou de comprar.
Como doeu ver essa cena, ainda fingiu não me ver, pra que ser gentil comigo? Hoje eu sou carta fora do baralho, o jogo agora é outro, a brincadeira comigo acabou.
O barzinho estava lotado, as pessoas riam e falavam descontraídas, ninguém percebeu a minha aflição ao me dar conta que sua mesa ficava bem ao lado da minha, tive que engolir cada beijo, cada palavra carinhosa que você entregava a ela, estava se tornando uma tortura  assistir a tudo de camarote até o final sem nada poder dizer ou fazer.
Foi quando percebi que você havia pedido a conta, num surto psicótico me levantei e fui ao balcão pagar a minha parte, sai da mesa depressa deixando os meus amigos ainda por la.
Entrei no carro e aguardei você sair junto com ela, quando percebi que os dois estavam atravessando a rua para pegar o carro, num impulso acelerei o meu e acertei ambos em cheio como se fosse uma bola de boliche jogando nas garrafas, quando os corpos caíram no chão eu dei a ré passando novamente por cima pra completar o serviço e depois sai em disparada antes que alguém entendesse o que havia acontecido.
Passei horas dirigindo sem noção de tempo nem lugar, tentando entender o que eu havia feito, lagrimas escorriam copiosamente em minha face, parei num acostamento de uma praça e sentei num banco na madrugada fria, fiquei assim até o amanhecer.
Sem conseguir dormir, voltei pra casa não tinha medo do que me aguardava, para mim nada mais tinha importância, tirei a sua vida do mesmo jeito que você matou minha alma .
Chego em casa um carro da policia encontra-se na porta a minha espera, o policial pede para eu descer do carro e me da voz de prisão por eu ter matado o casal.
É, a brincadeira realmente acabou  . 


Ele veio


Ele veio

E trouxe na bagagem a sua fé e religiosidade,
Seu olhar espelha a delicadeza de um santo,
E sua voz ecoa a paz e a humildade
Espalhando amor pelos quatro cantos

Tranqüilo ele caminha entre os peregrinos
Consigo não trouxe ouro nem prata
Seu nome é apenas mais um Francisco
Sua Santidade, nosso querido Papa.

Foi recebido com aplausos e louvor
Por todos os fieis aqui presentes
Veio em nome da fé do Senhor
Saudar nosso povo que anda tão carente

De confiança num ser supremo,
De uma luz que nos guie, de uma crença
Agradecemos sua vinda de joelhos

Ao Papa pedimos a sua benção!!!!