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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O marginal

Ando pelo submundo, nos becos das madrugadas,
Ando pelos escuros, lugares sujos, onde você nunca foi
Ando nas noites que não são caladas
Vou por onde o teu medo e o perigo se constroem 
Vou beber e me drogar durante a noite em buracos fétidos
Para mais tarde furtar o que te pertence
Te ameaçando com armas e palavras 
E por mais que me peças e que aceites
De ti não terei piedade e talvez leve tua vida como presente
Se algo der errado escaparei pelos labirintos das ruas
Como um rato que desce pelos esgotos sem ser notado
Sou a pior escória que existe na sociedade...
Um estorvo, um assassino,um ladrão.
Sou a ameaça constante nos lares e na vida de um cidadão.  

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