Tenho medo dos meus medos, eles escancaram minhas
fraquezas e revelam os meus segredos.
São medos que criei desde infância e cresceram junto
comigo,
Ajustaram-se a amargas lembranças, me torturam como um
castigo.
Procuro vencer esses momentos que muitas vezes me
paralisam ou me apavoram
Mas é mais forte do que eu e sempre que acontece a
minha coragem eles devoram
Deixando-me a mercê de meus pensamentos que me reviram
por dentro
Sentindo o pânico apoderar-se dos meus nervos que
ficam a flor da pele
Causando-me náuseas, tonturas e uma sensação que me
entorpece.
São medos que não deveriam existir em tal proporção
Muitas vezes nem eu entendo o porquê de tanta agitação
Mas, assim como tenho esses receios que tanto me
incitam
Em outros momentos tenho coragem desmedida, faço
coisas que qualquer um duvida
Aposto na vida e corro atrás, faço e desfaço, sem nem
pestanejar, os meus ideais
Recomeço do zero ou me acerto no que for mais
convincente
Tenho medos incabíveis e uma audácia insana, são
estranhas reações da minha mente
Que em certas horas me tranca,
Em outras me lança de frente ao risco eminente.
Em outras me lança de frente ao risco eminente.
Medos que assombram e atemorizam nosso ser. Refletem inseguranças desmedidas.
ResponderExcluirMas, como enxergaria-se a luz sem as trevas?
O medo exercita a capacidade de sobrevivência. Desafiando a coragem eminente.
Um cauteloso desabafo reflete em tuas linhas.
Bksssssss